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27 de outubro de 2008

Memórias

Ainda me lembro ...
da primeira vez que te vi ... sentados no café, tarde na noite, palavras ocas, sorrisos timidos...
Ainda me lembro ...
da primeira vez do nosso primeiro beijo ... no teu carro, sob o brilho das estrelas e muito desejo ...
Ainda me lembro ...
da primeira vez que te disse Amo-te ... à porta do restaurante, timidez à mistura com receio, dias depois de ouvir o mesmo da tua boca ...
Ainda me lembro ...
da primeira vez que prometemos ser sempre sinceros ...
da primeira vez que prometemos a eternidade ...
da primeira vez que prometemos amor fiel ...
da primeira vez que prometemos sermos felizes ...
Ainda me lembro ...
da primeira vez que me enganaste.. e da segunda também não esqueci ...
Ainda me lembro ...
de quando pensei em nunca me deixar levar por memórias ...
mas, a idade passa e elas são tudo o que me restam ...
vão-se os anos, as pessoas, os bens... mas elas, a memórias, permanecem para que nunca me esqueça o quanto errei, o quanto sofri .. numa tentativa frustada de serem um bem precioso num futuro que teima em não chegar ...
Anda me lembro de pensar que ....
a vida é um conjunto de momentos.
Estes devem ser desfrutados o melhor possivel...
para que quando chegarmos ao fim da linha... e olharmos para trás... as recordações sejam apenas boas... sem lugar para arrependimentos ....

Ainda me lembro ...
de ter prometido ser feliz... e estou a cumprir !

24 de julho de 2008

Sou Feliz


Procuro incessantemente as palavras certas, aquelas que poderiam dizer a imensidão do meu sentimento...
que poderiam expressar o que o meu coração tão fogosamente grita ...

As que poderiam descrever todo o torbilhão alegre que sinto constantemente....
as que poderiam dar-te a certeza da minha enorme felicidade...

... bloqueio, paraliso, reflicto...

Surgem-me algumas, soltas, mas são capazes de construir uma frase completa e com sentido.

Desisto e fico-me por um simples :

"Sou feliz contigo...'

21 de julho de 2008

Vivo por mim













Cai a chuva em silêncio e ininterruptamente

Percorro a calçada que me conduz serenamente à tua porta

Olho para o céu. O semblante cinza combina com a minha alma

Instintivamente, enfio as mãos geladas no bolsos

A tua porta é ao fundo da rua estreita e velha

Aconchego-me no casaco, numa tentativa de me aquecer ou esconder, não sei…

Vou observando as gotas tocarem no chão dividindo-se em mil salpicos
Antes de se unirem e formarem uma poça de água, que faço questão de pisar

Espero que estejas à janela. A minha viagem não teria sido em vão

Sinto o vento sussurrar-me ao ouvido… quer que eu volte para trás

Ninguém se atreve a deixar a lareira quente e acolhedora

A minha volta tudo é silêncio. Apenas o fumo próprio que sai das chaminés e alguns carros apressados completam a paisagem onde me encontro

Será que me reconheces?

Dou um pontapé numa pedra e vejo rolar uns metros.

Tem folhas amarelas e castanhas na sarjeta. Belas. Parecem colocadas de foma estratégia por foma a embelezar tão feia rua.

Finalmente a Porta. Não é uma qualquer é a tua. É larga e gasta

A tua casa encaixa-se na perfeição. É gémea de todas as outras desta rua deprimente.

Na tua janela vejo um brilho forte, que me cega. Tento ver melhor, colocando a mão a fingir de pala, obrigando-me a elevar a face.

Penso que o vulto alto e corpulento que tanto brilha, sejas tu. És tu. Eu sinto-te

Pela face, escorrem gotas de chuva. Muitas. Misturadas com as minhas, numa luta desenfreada, para ver qual delas caí primeiro...

Olho para o chão. Medito, enquanto a chuva insiste em tentar tocar-me a pele.

Olho para ti, novamente.

E sigo em frente. Sigo na direcção da minha vida. A procura da felicidade, impõe-se!

Agora, pela minha face escorrem lágrimas, que me molham o sorriso.

Penso em mim. Finalmente.

Já não vivo por ti. Para ti.

24 de junho de 2008

Adoro-te !


Hoje,
enquanto voas alto para bem longe de mim...
apercebo-me que nada receio !
É bom ter-te de volta ...

Será um sonho ? Se for só um sonho,
então, recuso-me a acordar ...


Adoro-te.
És o dono do meu coração.
Cuida bem dele.

Abraça-me eternamente ...

e devolve-me todos os beijos que não me deste ...

... todos os meses que me roubaste ...

Achas que consegues ?

20 de junho de 2008

Eu Amo-te.


Eu Amo-te...
Para mim é sem margens de dúvida, a palavra mais difícil de ser pronunciada.
Não a utilizo em vão. Digamos, que é sagrada.
Quem me conhece, sabe bem que demoro até que consiga dizê-la pela primeira vez… sendo que depois consigo repeti-la frequentemente, exaustivamente…. Mas, a primeira vez é sempre complicado.
Eu Amo-te, implica um infinito número de coisas. É uma palavra complexa.

Eu Amo-te, significa que o sentimento não se limita à paixão, que tende a ser intensa mas curta; É ter a certeza que ultrapassamos os limites, por vezes ténues do gostar, da amizade; É sentirmos que é um sentimento puro e duradouro, que não se desvanece com o mais suave dos ventos; É sabermos que apesar de ser algo que não tocamos fisicamente, nos toca na alma de uma forma intensa e profunda; É quando temos a certeza, dentro de nós, que tudo vale a pena e pelo qual iremos lutar até que as forças nos falhem; É um sentimento desprovido do ódio, o egoísmo, do interesse e de tantos outros sentimentos menos dignos; É o estado sereno do coração. A felicidade plena. É ficar alegre apenas com o saber que existe alguém que também pensa em nós, com um sorriso ou tão simplesmente com a troca de um olhar. É quando temos a noção que tantos pequenos nadas enchem de alegria o nosso coração apaixonado.

Eu Amo-te, passa por sabermos que teremos de ter sentido de justiça. É conseguir pedir desculpa e dar o braço a torcer, mesmo quando não nos parece justo; Deveremos saber perdoar porque as coisas podem não ser tão graves como à primeira vista parecessem; É sabermos ser humildes com a pessoa que está do nosso lado; É termos a noção que deixaremos de pensar de uma forma independente para o fazer em conjunto. Deixaremos de ser um só para sermos um casal;

Eu Amo-te, é uma palavra, um estado, um sentimento que exige muita tolerância, compreensão, paciência, um sorriso mesmo quando achamos que estamos no limite da má disposição, pois afinal o nosso amor não tem culpa dos factores que lhe são externos; Implica sermos capazes de conversar. Uma boa comunicação é uma base fundamental; Significa sermos capazes de dar liberdade de movimento e saber que cada um precisa do seu espaço vital para o equilíbrio. É o sabermos não asfixiar; É termos a noção de que os ciúmes irão surgir, mas que quando em excesso poderão ser fatais e por isso há que os saber dominar.

Eu Amo-te, implica dar o melhor de nós, vezes sem conta. Mimar, abraçar, beijar, sem esperar receber algo em troca; Implica também, um conjunto de coisas sérias como o cuidar de alguém nas horas menos boas, a preocupação saudável pelo bem-estar. Significa que estaremos sempre presentes até nos momentos difíceis. Significa que seremos capazes de apoiar e ajudar sempre que necessário. E proteger também; É estarmos cientes que encontramos alguém que mesmo quando batemos no fundo, nos dará a mão e nos puxara de volta à vida.

É-me difícil dizer Eu Amo-te, a primeira vez, porque tenho de estar muito segura e sentir tudo isto.
Porque sei que o meu Eu Amo-te, não vai durar 1 semana, 1 mês nem tão pouco, 1 ano.
Vai durar uma vida.
Como eu costumo dizer : “Iremos ficar juntos, até sermos velhinhos”!
Esta é a minha noção do amor….Mas, claro, não há regra sem excepção !!

Amem muito. Sejam felizes com esse alguém tão especial.